Se você ainda não olha com atenção para a pesquisa salarial de mercado, está na hora de começar a olhar. Sabia que, segundo dados do IBGE, as taxas de desemprego no Brasil vêm caindo mês a mês? O fechamento do 2º trimestre de 2024 foi de 6,9%, 1 ponto percentual a menos que no trimestre anterior. Dados do CAGED também mostram que Agosto teve uma taxa de 6,6%, a menor taxa de desemprego da série histórica para o oitavo mês do ano. Como sociedade, devemos celebrar essa conquista, é claro, sem esquecer também que esse movimento impacta o mercado como um todo e reflete na estratégia de remuneração das empresas. Inclusive a sua.
O que é uma pesquisa salarial e o que ela tem a ver com tudo isso?
Como empresários e gestores, em momentos como o que estamos vivendo agora, com taxas de desemprego em queda, precisamos estar atentos aos movimentos do mercado para manter nossas estratégias de remuneração eficientes, garantir que os times sigam engajados e conservar os talentos-chave, que ocupam cargos importantes dentro das nossas organizações.
É aí que as pesquisas salariais entram, tornando-se responsáveis por fazer um levantamento de informações salariais, realizado a partir de amostras de dados devidamente selecionados e tratados, que possam servir como referência para a tomada de decisões a respeito de salários.
Atenção! Cuidado ao fazer pesquisa salarial pela internet
Atualmente, é muito fácil buscar informação na internet e, de certa forma, a inteligência artificial até nos ajuda nesse tipo de pesquisa. No entanto, nem sempre os dados que encontramos online refletem a realidade e, dessa forma, muitas vezes podem mais atrapalhar do que ajudar na tomada de decisão.
Confira alguns pontos importantes a se levar em conta ao fazer pesquisa salarial pela internet:
1- É preciso ter em mente que dados isolados sobre determinado grupo ou determinada empresa não representam a realidade do mercado e, inclusive, podem não representar a realidade daquela empresa em si. Sites como o Glassdoor, por exemplo, que é bastante famoso, permitem que as pessoas se vinculem a organizações e informem seus salários, mas nenhuma checagem é feita. Impossível confirmar a veracidade das informações.
2- Informações salariais sobre determinado cargo podem representar uma realidade nacional ou uma realidade apenas dos principais centros urbanos (Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente). É importante se atentar a esse pequeno detalhe que, na verdade, muda tudo rs.
3- Cuidado com a nomenclatura do cargo! Vale a pena se basear não só pelo nome do cargo, mas também pela sua descrição, tendo em vista que nem sempre a nomenclatura representa corretamente o seu papel e responsabilidade. O cargo de “Gerente” pode significar coisas completamente distintas em empresas diferentes.
4- Existem sites que se baseiam na classificação CBO (Cadastro Brasileiro de Ocupações), que é muito limitada. Muitas vezes, no mesmo CBO temos inúmeras funções, com perfis diferentes, mas que ficam juntos no mesmo código. Então, para alguns cargos mais operacionais pode funcionar muito bem, mas para outros não.
5- Empresas de recrutamento e hunting que publicam anuários ou outros periódicos com informações salariais ajudam muito, mas refletem movimentações de mercado e não necessariamente os salários médios praticados.
6- Médias são médias, ou seja, procuram trazer dados dispersos a um ponto central. Isso significa que existem dados nos dois extremos e também ao longo de todo caminho. Será mesmo que a média é realmente a informação que você precisa para tomar suas decisões?
Quer dizer então que não dá pra fazer uma boa pesquisa salarial pela internet?
A resposta é simples: depende muito de qual é a sua expectativa para essa pesquisa. Com tanta informação disponível, estaríamos mentindo se disséssemos que é impossível colher bons dados online. Então agora confira algumas dicas caso esse seja o caminho escolhido:
1- Diversifique suas fontes de consulta. Faça buscas em diversos locais de forma cautelosa.
2- Faça comparações corretas. Não foque apenas no nome do cargo. Procure olhar variações da nomenclatura e fontes que possam traduzir melhor o cargo que você está buscando.
3- Tente estabelecer uma rede de troca com empresas parceiras, associações e outras entidades patronais que promovam a realização de pesquisas salariais para o seu segmento.
4- Preste bastante atenção ao calor do mercado nos processos seletivos. A sua equipe de recrutamento tem muito a dizer sobre o que estão ouvindo dos candidatos e como estão acontecendo as negociações salariais.
5- Assinar um bom banco de dados salariais pode ser uma boa alternativa.
Tá, mas e se eu quiser algo mais personalizado ou simplesmente não tiver tempo disponível para fazer essa pesquisa sozinho(a)?
Existem alternativas, é claro. Fizemos questão de mostrar algumas ao longo deste artigo. No entanto, seu melhor caminho será sempre contar com uma pesquisa salarial customizada, que leva em consideração especificamente as suas demandas e necessidades. Quando se faz uma pesquisa como essa, é possível contar com uma metodologia estatística adequada, escolher empresas do mesmo segmento, da mesma região, do mesmo porte ou até cruzar essas e outras possibilidades. E, dessa forma, garantir a veracidade e a exatidão dos dados que se tornarão informações importantes para a tomada de decisão.
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