O plano de cargos e salários é uma ferramenta estratégica fundamental para empresas que buscam uma gestão eficiente do seu maior ativo: o capital humano. Afinal, é através das suas pessoas que organizações ao redor do mundo nascem, crescem, tornam-se rentáveis e destacam-se no mercado.
Trata-se de um sistema estruturado que define responsabilidades e remunerações, além de critérios transparentes e equitativos para as movimentações de carreira. Um plano de cargos e salários bem estruturado motiva times, gera retenção de talentos, traz eficiência na alocação de recursos e constrói um ambiente de trabalho muito mais saudável para líderes e liderados.
Mas, com estruturas cada vez mais voláteis e remunerações cada vez mais flexíveis, é preciso deixar de lado os modelos tradicionais de planos de cargos e salários e começar a pensar em formatos mais modernos e abrangentes. Por isso, no conteúdo de hoje, elencamos 4 pontos importantíssimos para que você garanta que o plano de cargos e salários da sua empresa seja realmente relevante. Olha só!
1 – O plano de cargos e salários precisa estar alinhado à visão estratégica da empresa
Pegar um modelo de plano de cargos e salários na internet e tentar reproduzir não vai funcionar, simples assim. Isso porque estruturar times não é um exercício simples de copia e cola, como se todas as empresas fossem iguais. É preciso olhar para as dinâmicas individuais de cada negócio e entender de que forma essa estrutura precisa ser construída ou ajustada.
Quais são as posições que existem e precisam continuar existindo? Quais perderam relevância e precisam dar lugar a novas funções? Quais são as novas posições para as quais precisamos contratar? De quais habilidades a empresa precisa? Como manter as pessoas dessa estrutura motivadas? De que forma deixar claro para os talentos como eles podem crescer aqui dentro? E para responder essas e outras perguntas tão necessárias, deve-se ter em mente não só o momento atual, mas os desafios que, como empresa, precisarão e irão enfrentar para continuar crescendo.
2- O plano de cargos e salários precisa contar com uma estratégia de remuneração que vá além do básico
É preciso acompanhar o mercado? Sim, claro que sim. Mas também é preciso entender que “o mercado” depende de muitas variáveis e que nem sempre vai refletir a realidade precisa ou se encaixar perfeitamente com as possibilidades da organização.
Diante disso, o caminho é criar uma estratégia de remuneração personalizada que leve em consideração quais cargos impactam de forma mais direta os resultados esperados, quais pedem contratações excepcionais e quais podem ser ocupados por profissionais medianos. Dessa forma, então, poderemos definir remunerações que tenham o mercado como base, mas que se flexibilizem pra cima e pra baixo conforme as prioridades da empresa.
3- O plano de cargos e salários precisa estabelecer critérios de diferenciação de remuneração
Mérito é a palavra-chave. Em pleno 2024, não dá para pagar pessoas que tem entregas em níveis diferentes da mesma forma. Mas, ao mesmo tempo, para ser justo é preciso deixar muito claro o porquê dessa diferenciação na remuneração, de modo que todos da organização entendam como ganham e como podem aumentar seus ganhos através do seu trabalho.
4- O plano de cargos e salários precisa ter regras claras que definem as movimentações de carreira
Por fim, para que um plano de cargos e salários seja realmente relevante, é preciso criar processos e protocolos para a aplicação dessas regras. É fundamental deixar claro que não existe preferência por Ciclano ou Fulano, mas sim um olhar atento aos critérios que foram previamente definidos e comunicados, sejam eles qualidade de entrega, alinhamento cultural, disponibilidade para viagens, ou o que for.
Um bom plano de cargos e salários é o alicerce do capital humano. Ele atrai e retém talentos, incluindo a tão temida (mas necessária) Geração Z, que foi tema desse outro conteúdo aqui.
Aqui na Equilibrium, caminhamos com você em meio às transformações, deixando com certeza essa jornada mais eficiente e leve. Afinal, já são mais de quinze anos atuando na área de remuneração. Se você também quer criar esse movimento dentro da sua organização, clique no botão abaixo e fale com o nosso time.